segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Tempestade

Não posso crer, que tormenta, a chuva transformou-se numa terrível tempestade.
Sou tomado de açoite por galhos, pedras, folhas e lama, muita lama. È tanta água em meu rosto que mal consigo enxergar.

Surdam-me os trovões, que barulho amedrontador meu Saguian, olhe por mim neste momento, já não posso mais crer que conseguirei um lugar seguro para me proteger dessa tempestade, me vem todos os tipos de imagem em minha mente assustada, minha família, meus amigos, a mulher que amo e com quem desejo viver os restos de meus dias, os filhos que desejo ter, as flores que ainda não conheço, que terror!! Estaria eu sendo condenado neste momento? O que teria eu feito? o que teria eu deixado de fazer? Não!! Não posso dessistir!! Não posso!!

Tsuru se vê no olho do furacão, mal consegue enxergar o que está à frente, agarra-se ao tronco de uma árvore, em seu coração valente porém com uma mente ainda mal treinada para as tormentas da existência, crê ainda que conseguirá seguir em frente, e realmente é preciso crer, um guerreiro nunca desiste, mesmo quando tudo parece perdido.
Tsuru é arrastado por uma imensa quantidade de água que subitamente desce o rio com toda voracidade, parecia viva, parecia uma imensa boca salivando de fome.


Tsuru é arrastado pela correnteza de lama, destroços e caos.
Seu ultimo olhar antes de ser tragado por essa impiedosa força da natureza,
poderia caber a lua.

Um comentário:

FlOr disse...

Oi!!|Foi tu que postastes lá no meu???