quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Travessia


Foi chegado o momento, luzes de tempo para aquele instante onde tudo o que foi seria absolutamente esquecido, estaria guardado para meu retorno. Pela lei das hierarquias superiores e que dirigiam a cruzada dos guerreiros até a margem desconhecida, eu surgiria nu, totalmente nu, desprovido de minha espada e todo meu historico de aprendizado, que tantas horas d etreinamento haviam me custado, seria trasnformado em orvalho, sim, orvalho, e na primeira manhã de minha insurgência além do rio das verdades distintas, esse orvalho seria lançado às matas, e todas as flores, e todas as mais diversas formas de vida rastejantes ou que cruzassem os ares, respirariam todo o meu manual de sobrevivência, toda a minha vida pregressa...e eu deveria respira-lo novamente, para que descobrisse quem eu era, e como agir após a travessia.
E a canôa que me levava, cabe apenas um...

2 comentários:

kelen disse...

belissima reflexão sobre a caminhada e o caminhante. A escrita desanuvia e ilumina, espero que pra ti tenha essa paragem.
ADOREI o que li até agora, seja bem vindo e vou te acompanhar de perto.
Beijo poético

andreza disse...

Ainda bem que temos várias possibilidades sempre seremos desnudos do sentir...